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ELEIÇÕES 2022

Meirelles: Bolsonaro não reconhecer derrota não muda nada

Segundo Henrique Meirelles, contestação de uma eventual derrota nas urnas por parte de Jair Bolsonaro (PL) não deve ter qualquer impacto na economia. Ex-ministro da Fazenda citou como exemplo caso de Donald Trump, nos EUA.

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Imagem ilustrativa da notícia Meirelles: Bolsonaro não reconhecer derrota não muda nada camera Ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou apoio a Lula na semana passada. | (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Henrique Meirelles diz que o impacto econômico de Jair Bolsonaro (PL) eventualmente não reconhecer o resultado das eleições caso não saia vitorioso deve ser praticamente inexistente. O ex-presidente do Banco Central e ex-ministro declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada.

Para Meirelles, o precedente nos Estados Unidos com Donald Trump, que não reconheceu a derrota para Joe Biden e falou em fraudes eleitorais sem apresentar provas, mostra que os efeitos de atitudes do tipo não costumam ter repercussão no médio prazo em termos econômicos.

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"Aconteceu nos Estados Unidos, inédito lá também, o Donald Trump não reconheceu a vitória do Biden. Tudo bem, direito dele, não reconhece. Reclamar e não reconhecer, tá bom, tudo bem, sem problemas, o Trump também não reconheceu", afirma Meirelles à reportagem.

Ele foi ouvido por empresários durante jantar no restaurante Carat, em São Paulo, na terça-feira (27). O evento foi organizado pelos empresários Rafael Prado e Vinícius Trapani, da Confraria SP, que também compareceram.

Meirelles pondera, contudo, que a reação de Bolsonaro pode ter efeito econômico se gerar movimentação de rua significativa.

"Se houver conflito, pode prejudicar um pouco. Depende da capacidade de mobilização real. Se tiver guerra civil na rua é outra coisa", afirma.

No encontro, o economista disse que não vê espaço para expansão da dívida pública para aumentar a capacidade de investimento em 2023, o que tem sido debatido pelos aliados de Lula.

"O Risco Brasil está elevado, e se a dívida começa a subir muito, sobe a taxa de juros, sobe o risco, é um problema. Acho que a solução é o contrário, cortar despesas desnecessárias e abrir espaço para investir e trazer capital privado para investir através de licitações", disse o ex-ministro.

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