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GRADUAÇÃO

Conselho de odontologia quer impedir que novos cursos abram

O CFO entrou com uma ação para que novos cursos de graduação na área não possam ser criados

Imagem ilustrativa da notícia Conselho
de odontologia quer impedir que novos cursos abram camera Qualidade do ensino ofertado foi o motivo justificado pelo COF | Reprodução

O CFO (Conselho Federal de Odontologia) entrou com uma ação nesta segunda (3) para impedir que novos cursos de graduação na área sejam criados.

A entidade quer ainda que as instituições que já oferecem turmas de odontologia sejam proibidas de aumentar o número de vagas.

A ação pede que o veto passe a valer imediatamente e continue em vigor por, ao menos, cinco anos.

Segundo a entidade, o objetivo é evitar a abertura de cursos de maneira descontrolada e focar na qualidade das graduações da área.

O presidente do CFO, Juliano do Vale, disse em nota divulgada pela entidade que a suspensão dos novos cursos tem relação com a sustentabilidade da profissão a médio e longo prazo.

"Entende-se que a qualidade do ensino ofertado pode ser prejudicada no formato que está hoje, podendo colocar em risco até a saúde da sociedade", afirmou.

A ação pública ainda conta com um segundo requerimento: paralisar a possibilidade de criar novas vagas nas faculdades que já tenham autorização do MEC (Ministério da Educação). Assim, as instituições teriam que continuar somente com o número de vagas que já disponibilizam no momento.

No documento da ação pública, o CFO argumenta que os cursos de odontologia tiveram um aumento vertiginoso nos últimos anos.

"Em apenas quatro anos, de 2015 a 2019, o número de instituições de ensino que ofertam a graduação em odontologia cresceu 87%, passando de 220 para 412 faculdades. Esse aumento revela uma tendência de crise na profissão, caso o formato que está aplicado hoje não passe por mudança."

Dados mais recentes do Censo da Educação Superior de 2020 já apontam um número maior: 461 instituições de ensino superior ofertam cursos de odontologia, resultando na 18° posição dos cursos com maior número de faculdades.

As matrículas de estudantes também figuram como um dos maiores índices, com 137.092 inscritos em 2020. No entanto, o número de concluintes no ano foi muito menor: somente 18.689 realmente se formaram.

Na ação pública, o CFO ainda cita um processo semelhante movido pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) que teve o mesmo objetivo para os cursos de graduação em medicina.

Em 2018, o MEC acatou o pedido do CFM de congelar novos cursos e vetar o aumento de vagas.

Então, em 2019, o CFO entrou com um pedido semelhante para o MEC por entender que as medidas também se aplicavam a odontologia por ser uma formação na área de saúde. Na ação pública, o CFO afirma que não obteve, até agora, uma resposta do MEC a esse pedido.

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