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RIO DE JANEIRO

Idoso fica ferido ao ser arrastado por vagão de metrô 

O advogado da família de Simão está em busca de testemunhas para uma ação indenizatória contra o MetrôRio.

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Imagem ilustrativa da notícia Idoso fica ferido ao ser arrastado por vagão de metrô  camera José Alves Simão de 82 anos morreu após ser arrastado por um metrô no Rio de Janeiro. | ( Divulgação )

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de um idoso de 82 anos, que ficou com a mão presa pelas portas de um vagão do Metrô do Rio de Janeiro. O militar aposentado José Alves Simão embarcava na estação Uruguaiana, no centro da cidade, e acabou arrastado pela composição, por volta das 13h de sábado (22). O MetrôRio alega que ele tentou entrar quando as portas já se fechavam (leia mais abaixo).

Simão era aguardado pela família para assistir a um jogo de futebol entre Vasco e Criciúma, às 16h30. O filho dele só soube da morte após telefonar para o celular do pai e um policial militar atender à ligação. O militar aposentado sofreu traumatismos no tórax e abdômen.

"Ele [policial] pediu para que o filho se dirigisse à delegacia, porque tinha acontecido um acidente com o pai. Somente na delegacia que ele foi informado que tinha acontecido esse trágico acidente e que o pai tinha ido a óbito", disse ao UOL Marcelo Peral, advogado que representa a família.

A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 4ª DP (Praça da República) e encaminhado para a 1ª DP (Praça Mauá). "A perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos", disse a corporação, em nota.

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O advogado da família de Simão está em busca de testemunhas para uma ação indenizatória contra o MetrôRio.

"A gente está analisando as medidas tanto na esfera civil quanto criminal. A nossa equipe vai comparecer à delegacia para solicitar ao delegado que requisite as imagens das câmeras do metrô e vamos ingressar com uma ação indenizatória, não buscando apenas a indenização pecuniária por danos morais, mas sobretudo uma indenização de caráter punitivo", afirma Peral.

"A indenização não vai trazer o José Simão de volta, mas o objetivo da família, conforme foi conversado ontem, é que a empresa seja condenada com uma indenização punitiva para que isso não volte a acontecer", acrescentou ele.

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O QUE O METRÔ DIZ?

Em nota, o MetrôRio lamentou "profundamente" a morte do militar aposentado, informou que entrou em contato com familiares e que "está à disposição para prestar toda a assistência necessária."

"O acidente ocorreu quando o passageiro tentou embarcar no momento em que as portas da composição já se fechavam. O botão de emergência foi acionado pelos passageiros, aplicando o freio de emergência no trem. O Corpo de Bombeiros foi chamado imediatamente, mas o cliente não resistiu aos ferimentos", disse a empresa.

O MetrôRio afirmou que instaurou um Comitê de Avaliação de Acidente para apurar as causas do fato.

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