Em meio a tensão política do país e fim do período eleitoral, que terminou com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o preço da gasolina voltou a disparar, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na semana encerrada no sábado (29), o preço médio do litro subiu de R$ 4,88 para R$ 4,91, alta de 0,6%.
Mesmo com a alta e a terceira semana consecutiva de aumentos, a defasagem em relação ao preço internacional ainda é grande. A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), calculou na última segunda-feira (31) que a defasagem da gasolina em relação ao Preço de Paridade de Importação (PPI) era de 16%.
LEIA TAMBÉM:
Mutirão nacional de negociação de dívidas começa hoje
IBGE: 60,89% já foram recenseados no Pará
Isso significa que, caso a Petrobras aplicasse o reajuste esperado, a gasolina poderia ficar 16% mais cara, cerca de R$ 0,63 por litro. Apesar do PPI ser a política de preços usada pela estatal para reajustar os combustíveis nacionalmente, nenhuma correção é feita desde o início de setembro, quando houve queda de 7% no preço da gasolina nas refinarias.
A medição da ANP revelou também que o óleo diesel ficou mais barato nas duas últimas semanas, com valor médio do litro caindo de R$ 6,59 para R$ 6,56.
Segundo cálculos da Abicom, a defasagem do preço do combustível em relação ao PPI já chega a 25%, cerca de R$ 1,62 por litro.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar