Um modelo inovador de fazer negócios na área de Exportação, que conta com ferramentas que possibilitam demonstrar a procedência e o manejo comercial dos produtos, chega com força na Amazônia com a proposta de encurtar o caminho entre os produtores e as empresas da região e o mercado internacional.
Criada no Amapá pelo engenheiro eletricista Victor Monteiro e o trader em Exportação Eduardo Leite, a Amaztrace nasceu com o objetivo de diminuir o número de intermediadores no processo de internacionalização dos produtos rurais e agroindustriais amazônicos, garantindo ainda a oportunidade de acrescentar ferramentas de rastreabilidade de manejo comercial a esses produtos, o que é um fator primordial para garantir a competitividade na cena internacional.
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A inovação do processo de rastreabilidade implementado pela startup, associado ao Direct Trade (modalidade de venda internacional), está baseada na entrega ao mercado de ferramentas que possibilitam demonstrar a procedência e o manejo comercial dos produtos, possibilitando maior valor agregado no mercado internacional, especialmente no que diz respeito às exigências da União Europeia.
"A Amastrace nasceu com o propósito de empoderar os produtores dentro da Amazônia. Percebemos que poderíamos ajudar fazendo eles se posicionarem melhor no mercado internacional. Para isso, nós usamos um processo de rastreabilidade em produtos de base amazônica, tanto produtos em natura vindos diretamente de produtores, assim como de fábricas com produtos beneficiados", explicou Victor Monteiro, CEO e fundador da startup.
"Nós fazemos um processo de rastreabilidade no qual emitimos um selo, que já está sendo muito bem visto internacionalmente e, através desse selo, você consegue consultar exatamente a procedência e a origem de toda a cadeia do produto. Atrelado a isso, trabalhamos para posicionar esses produtos nos melhores mercados internacionais, que estão dispostos a pagar o melhor preço por esse produto, além de ajudarmos o produtor a se adequar às exigências do país de destino", acrescentou.
HISTÓRIA
A startup faz parte do programa Inova Amazônia promovido no Amapá pelo Sebrae e Ventiur, e teve seu início junto ao programa desde o processo de pré-aceleração, ao longo do ano de 2022. Durante esse período, a Amaztrace foi destaque em várias competições como Acelera Startup (primeiro lugar) e demais participações. Para 2023 a intenção é a expansão para o norte todo, com suporte das prospecções que já estão em andamento.
Dentre as conquistas, a startup amapaense assegurou presença em um evento internacional chamado WebSummit, considerada a maior conferência de inovação em vendas da Europa.
"Hoje, a Amaztrace está aqui em Portugal, participando desse que é o maior evento de startups da Europa, e aproveitando a oportunidade para mostrar os produtos amazônicos para o mundo, produtos com procedência, com origem e qualidade, além de conseguir exportar tecnologia. Aqui a Amaztrace conseguiu identificar problemas que ela consegue solucionar dentro do mercado de Portugal, o que é uma demonstração de que a Amazônia está exportando tecnologia e serviço diretamente para a Europa", destacou Monteiro.
Ainda este mês, ressaltou o executivo, a startup amapaense estará com um estande na Rio Inovation Week, que é um evento de inovação que acontece na cidade do Rio de Janeiro e tem o objetivo de mostrar as novidades do setor no Brasil.
PRESENÇA EM BELÉM
Além desses eventos, Victor Monteiro confirmou que a Amaztrace também estará presente no Amazônia Summit que ocorrerá em Belém, no próximo mês de dezembro.
"Em dezembro, acontecerá o Amazônia Summit, que será a reunião do programa Inova Amazônia realizado pelo Sebrae, e contará com a participação de empresas e startups dos oito estados da Amazônia Legal, e a Amaztrace estará presente como parte da delegação do Amapá", projetou.
Mais informações estão disponíveis no Instagram ou no site da Amaztrace.
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