Na quinta-feira (03), as associações ligadas a sindicatos de trabalhadores da Petrobras anunciaram que iriam à Justiça para tentar impedir nova distribuição de dividendos bilionários pela estatal às vésperas da mudança de governo.
Nesta sexta-feira (04), Lucas Furtado, o subprocurador-geral do Ministério Público do TCU, pediu a suspensão do pagamento de dividendos pela Petrobras, após a companhia ter anunciado na véspera remuneração de 43,68 bilhões de reais aos acionistas, diante dos resultados do terceiro trimestre.
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A medida visa avaliar a legalidade da distribuição antecipada dos "mega proventos" ao governo federal.
“Ratifico minha preocupação no sentido de que possuo receio de que as eventuais distribuições possam comprometer a sustentabilidade financeira da Companhia no curto, médio e longo prazo, indo de encontro ao próprio Plano Estratégico da empresa”, escreveu o subprocurador do MP.
Após o ocorrido, as ações da Petrobras (PETR4) aceleraram as perdas no pregão de hoje, mesmo diante da valorização do petróleo tipo Brent de quase 4% no cenário internacional.
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Durante uma conferência realizada hoje (04) pela Petrobrás com os investidores e com a imprensa, os gestores da estatal afirmaram que a companhia ainda não havia sido notificada sobre a decisão do TCU, mas colocaram-se à disposição do órgão regulador.
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