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ESPÍRITO SANTO

Mais pessoas podem ser investigadas por ataque a escolas 

O governador Renato Casagrande (PSB) esteve na manhã deste último domingo (27), acompanhado do prefeito de Aracruz, Luiz Carlos Coutinho, e do secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, no velório da professora Flávia Amboss Mercon Leonardo, vítima do ataque.

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Imagem ilustrativa da notícia Mais pessoas podem ser investigadas por ataque a escolas  camera (Caique Verli)

Na última sexta-feira (25), um jovem de 16 anos, armado e camuflado, invadiu duas escolas no Espírito Santo e atirou contra as pessoas que estavam no local. 4 pessoas morreram e outras ficaram feridas, em estado grave. A professora Flávia Amboss Mercon Leonardo, da escola estadual Primo Bitti, foi a quarta vítima fatal do ataque a escolas em Coqueiral de Aracruz.

O governador Renato Casagrande (PSB) esteve na manhã deste último domingo (27), acompanhado do prefeito de Aracruz, Luiz Carlos Coutinho, e do secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, no velório da professora.

Ataque em escola: adolescente está intubada em estado grave

Cinco das vítimas hospitalizadas após o ataque a duas escolas em Aracruz (ES) estão internadas em estado grave em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) de duas cidades, segundo boletim divulgado na manhã deste último sábado (26) pela Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo.

Em entrevista à imprensa, o governador falou sobre a possibilidade de outra pessoa ser responsabilizada pelo crime. Segundo ele, a investigação é que vai dizer como ele com 16 anos tinha tanta habilidade com armas, incluindo como ele conseguiu carregar e recarregar. “Então é um processo de investigação onde nós temos acesso ao seu telefone e aos seus computadores e aos interrogatórios. Talvez ele tivesse algum vínculo com algum grupo de fora neonazista, neofascista. A investigação é que vai dizer”, afirmou Casagrande.

Além disso, a polícia civil também vai investigar melhor a possibilidade do pai do menino tenha ensinado a manusear a arma de fogo e a dirigir, já que o adolescente usou o carro da família para se deslocar durante o ataque.

Perguntando se é o pai que pode ser preso, por uma das armas usadas no crime ser de sua responsabilidade como policial militar, Casagrande disse que não é possível dizer isso ainda, pois a investigação é que vai dizer se há mais pessoas responsáveis e a Polícia Militar vai também dizer se o uso da arma teve alguma responsabilidade do policial. "O policial naturalmente estava com a arma em casa, acho que todo mundo tem que ter muito cuidado para que pessoas menores de idade que não tenha autorização, utilize e use e pratique com essa arma. Então, a Polícia Militar está sim no processo de investigação, mas é a Polícia Civil para dizer se teve de fato cumplicidade de alguém neste fato", afirmou.

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