A mulher trans de 34 anos deixava uma das casas em que trabalha como faxineira, no bairro São Cristóvão, em Belo Horizonte, quando foi surpreendida com xingamentos e agressões no dia 16 de dezembro. A vítima foi agredida com socos e chutes no rosto em frente a um ponto de ônibus.
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À reportagem, a advogada da mulher, Cristiane Marra, disse que sua cliente é "vítima de preconceito e transfobia quase que diariamente" naquela região."
Ela voltava do trabalho quando começou a ouvir que ela tem que morrer, que é uma aberração da natureza", diz Marra. "Ela não se segurou e respondeu. Foi quando os homens se juntaram e começaram a agredi-la."
Depois de registrar um boletim de ocorrência no dia 19, a mulher fez exame de corpo de delito. "Além do vídeo, temos testemunhas. As investigações estão só no início", afirmou a advogada.
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Em nota, a Polícia Civil confirmou "que instaurou inquérito policial e diligências estão em andamento para apuração dos fatos". "Outras informações serão fornecidas em momento oportuno para não prejudicar o andamento do procedimento."
O STF criminalizou a homofobia e a transfobia em junho de 2019. Desde então, preconceito contra homossexuais e transexuais são enquadrados no crime de racismo, com pena de um a três anos de reclusão e multa.
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