Não é de hoje que a prática do garimpo ilegal preocupa autoridades do Brasil, já que o garimpo destrói áreas preservadas da Amazônia e territórios indigenas, o que prejudica as comunidades, gera violênica, doenças e poluição do meio ambiente.
Segundo levantamento feito pelo Mapbiomas a prática ilegal já afeta pelo menos 13.161 indigenas que vivem em territórios do Pará e Amazonas. As comunidades Kayapó, Munduruku e Yanomami são os mais prejudicados pela exploração ilegal do garimpo.
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Para quem atua diretamente na região, o número pode chegar a ser superior ao divulgado. Luísa Molina, antropóloga do ISA (Instituto Socioambiental), disse que toda a população indigena é afetada.
“Pessoas que moram nos municípios em que as terras indígenas estão localizadas são atingidas pelo garimpo, por exemplo, com a ingestão de peixes contaminados pelo mercúrio", disse ela.
Os dados levantados pela plataforma Terras Indígenas do Brasil, do ISA, mostra quais as regiões mais afetadas:
Terra Indígena Munduruku: com 6.518 pessoas;
Terra Indígena Sai Cinza: 1.739 pessoas;
Terra Indígena Kayapó: 4.548 pessoas;
Terra Indígena Baú: 188 pessoas;
Terra Indígena Sawré Muybu: 168 pessoas.
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Ainda de acordo com a antropóloga do ISA, o aumento aconteceu principalmente no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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