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MATO GROSSO DO SUL

Padrasto faz festa após estuprar e matar enteada de 2 anos

O crime teria sido cometido pelo padrasto com a ajuda da mãe da criança.

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Imagem ilustrativa da notícia Padrasto faz festa após estuprar e matar enteada de 2 anos camera O padrasto suspeito do crime | Reprodução

Na última quinta-feira (26), um crime bárbaro chocou a população de Vila Nasser, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Uma criança, de apenas 2 anos e 7 meses, foi agredida e estuprada até a morte pelo padrasto, de 25 anos, e pela própria mãe, uma mulher de 24 anos.

O casal ,que foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia de pronto atendimento comunitário (Depac), vai responder por homicídio qualificado e estupro de vulnerável.

No dia do assassinato, o acusado fez uma festa com familiares logo após a mãe sair com a criança desacordada no colo. A menina já chegou morta à unidade de saúde da região com pelo menos 4 horas de óbito.

O padrasto e a mãe da criança. foram presos
📷 O padrasto e a mãe da criança. foram presos |Reprodução

De acordo com relatos de vizinhos ao Portal Campo Grande News, três crianças e um cão choravam dia e noite na casa. Mesmo após a visita das autoridades, o animal permanece preso no quintal da residência sem alimento e água.

De acordo com uma vizinha, na casa eram comuns bebida alcoólica, cigarros e muita drogas. “Só escutava choros, eram os três chorando e o cachorro o dia todo. De madrugada, ele ficava bebendo, com música alta e de dia trancava as crianças e eu só ouvia os choros”, relatou ela ao site.

A vizinha conta que na hora que a polícia chegou na casa, o padrasto estava em festa. Ainda de acordo com a mulher, o pai da criança já tentava conseguir a guarda da menina na justiça, após perceber que a criança estava sendo maltratada, ele resolveu denunciar a situação à polícia e ao conselho tutelar.

As médicas da UPA constataram que a menina chegou morta no local "com sinais de rigidez cadavérica", com muitas lesões no corpo e indícios de violência sexual. Ainda de acordo com as médicas, mesmo após informar sobre a morte da criança, a mãe continuou fria e só se preocupou quando os profissionais informaram que a polícia seria acionada.

De acordo com a polícia, o padrasto confessou que corrigia a criança com socos e tapas.

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