Doze dos 916 militantes bolsonaristas presos desde 9 de janeiro por atos golpistas nas sedes dos Três poderes em Brasília, possivelmente serão soltos. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O documento foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito que investiga os atos antidemocráticos e destruição do patrimônio público. A decisão final caberá a Moraes se aceita ou não o pedido da Procuradoria.
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Mais de 1.000,00 pessoas envolvidas nos atos golpistas chegaram a ser presas até o momento. O ministro Alexandre de Moraes já atendeu 460 pedidos de soltura e liberou os acusados impondo medidas como o uso de tornozeleira eletrônica.
De acordo com a PGR, os 12 que almejam a liberdade estavam acampados na frente do Quartel General do Exército e participaram dos atos que acabaram com a destruição da sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiário em Brasília, porém, sem tomar parte neles.
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Os PGR sustentam que eles devem ser liberados, com cumprimento de medidas cautelares, como a proibição do uso de redes sociais e contato com outros investigados.
O movimento antidemocrático tem um pouco mais de um mês, e cerca de 611 homens estão presos no Complexo Penitenciário da Papuda e 305 mulheres na Penitenciária da Colméia, ambos em Brasília. O processo segue em segredo de justiça e o nome dos investigados não foi divulgado pelo PGR.
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