Elize Matsunaga, condenada pela morte do marido em 2012, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki Alimentos, tornou- se motorista em três aplicativos no município de Franca, interior de São Paulo.
Condenada a 11 anos e 19 meses de prisão, Elize teve a pena reduzida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para 16 anos e três meses. A acusada cumpriu regime fechado no presídio de Tremembé, em São Paulo, por 10 anos.
Em liberdade condicional desde maio de 2022, Elize tenta ganhar a vida como motorista de aplicativo, segundo os relatos dos passageiros de Elize, ela é “bem tranquila” e na maioria das vezes ela recebe bem. “Ela usa o nome de solteira [Elize Araújo Giacomini]”, disse. As informações são do jornalista e escritor Ulisses Campbell.
A nota de Elize como motorista no aplicativo é 4.80 e ela dirige um carro Honda Fit, cor prata, informou uma publicação na página “Mulheres Assassinas”.
Carro em que Elize Matsunaga levou corpo está à venda
“Essas mulheres que cometeram crimes de repercussão nacional, como a Suzane von Richthofen, escolheram voltar à sociedade em empregos de atendimento ao público quando o natural seria se esconder. Isso chama a atenção”, observou o jornalista, Ulisses Campbell, ao portal Metrópoles. O profissional é autor da biografia “Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido” (Ed. Matrix).
Ainda de acordo com os passageiros, Elize dirige usando máscaras e óculos para dificultar a identificação. Elize é graduada em contabilidade, é técnica em enfermagem, sommelier, além de ser bacharel em direito.
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