Após seis anos e um mês atrás das grades, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral quebrou o silêncio e concedeu uma entrevista, ao site Metrópoles no apartamento em que está vivendo na Praia de Copacabana há pouco mais de dois meses, desde que foi solto, em 19 de dezembro do ano passado.
A entrevista foi publicada neste domingo (5), com as principais partes das falas do ex-chefe do executivo fluminense, que a reportagem do site afirma ter sido um dos políticos mais corruptos da história do Brasil.
Em vários trechos Cabral tenta negar a corrupção exarcebada durante a gestão dele, chamar de outros nomes, enquadrar com cores mais suaves.
Em uma parte específica o ex-governador se diz perseguidos por várias formas de poderes distintas, fez acusações, em especial a quem considera seus algozes: o juiz Marcelo Bretas, os procuradores da República que o investigaram, a imprensa, e policiais federais.
Sérgio Cabral opina também sobre sua delação premiada, fechada com a PF em 2019 e anulada em maio de 2021 pelo Supremo Tribunal Federal. Nela, ele havia entregue supostos crimes de figuras poderosas, como o ex-presidente do STF Dias Toffoli, e o atual presidente do TCU, Bruno Dantas.
Cabral também revelou mágoas: entre elas de seu sucessor, Pezão, e do atual prefeito, Eduardo Paes, que foram seu principais aliados no passado.
A entrevista foi cercada por choros, e mesmo admitindo alguns erros Sergio Cabral Filho, se vê e diz ser uma vítima.
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