Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como "Pedrinho Matador", foi assassinado a tiros na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes, São Paulo, aos 69 anos. Mas o que muitos não sabem, é sobre o histórico criminoso.

No momento em que foi morto, Pedrinho foi abordado por homens encapuzados que saíram de um veículo. Ele foi atingido por, ao menos, seis tiros. O assassinado justificava os crimes que cometia dizendo matar pessoas que considerava ruins.

PRIMEIROS PASSOS

Natural de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, Pedrinho nasceu com uma rachadura no crânio em razão dos chutes que o pai dele dava na mãe durante a gestação. O primeiro crime do serial killer foi quando ele tinha 13 anos. Pedrinho afirmou que empurrou um primo no moedor de cana e depois o picou com um facão.

JUSTIFICATIVA DOS CRIMES 

O condenado ainda justificava os assassinatos que cometia: “pessoas que não prestavam”. Entre as vítimas, estavam estupradores e traidores. O mineiro ainda afirmou que não aceitava algumas condutas criminosas, dizendo que nunca tinha matado mulheres, crianças e pais de família.

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VIDA PREGRESSA

Ele começou a matar aos 14 anos, segundo registros da polícia brasileira. Foi condenado por 71 crimes, porém alguns registros apontam que passam dos 100. Como passou boa parte da vida em presídios.

Segundo o acervo da Polícia Militar, a maioria de suas vítimas era outros presidiários - o que pode explicar a maneira como foi morto em Mogi das Cruzes.

Pedrinho Matador foi solto em 2007, pela primeira vez. Ele voltou para a cadeia e cumpriu pena até 2018, quando foi novamente colocado em liberdade. Ele foi condenado a mais de 400 anos de prisão.

HISTÓRIA NAS TELAS E LIVROS

Sua história e crimes têm sido objeto de diversos documentários, livros e reportagens no Brasil.

Pedrinho justificava os crimes que cometia dizendo matar pessoas que considerava ruins. Foto: Reprodução/Web

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