O governo federal descartou a a possibilidade de voltar a pagar um 13º do Bolsa Família. Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias o pagamento de 13º não faz parte do Bolsa Família e não será realizado em 2023.
A decisão de não incluir no programa a parcela extra, que foi paga apenas em 2019, deve-se ao fato de o benefício ser parte de uma política de transferência de renda, e não uma remuneração salarial, decorrente do trabalho formal.
"Como o nome diz, é uma bolsa: Bolsa Família. Ela não é um contrato de salário, de remuneração, nem na lógica do setor público nem na lógica do empregado do setor privado", explicou o ministro.
Ele diz que a parcela paga a mais em 2019, no governo de Jair Bolsonaro, foi resultado de uma estratégia usada para tentar reeleger o ex-presidente.
"Tivemos um momento [na época em que o 13º foi pago] muito mais pensando em estratégia eleitoral. Mesmo assim, em um ano apenas, 2019, teve o pagamento extra. A partir daí, não teve mais. Isso mostra que era um ponto fora da linha, que o próprio governo anterior deve ter avaliado e visto que era um equívoco", afirmou Dias.
Apesar de parlamentares da oposição pedirem que a atual gestão adicione a parcela extra ao programa, o ministro diz que o objetivo do governo é proporcionar geração de emprego e renda para que a população tenha acesso a direitos trabalhistas.
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