A legislação brasileira tem conquistado grandes avanços na punição a crimes em decorrência de preconceito. No último dia 12 de janeiro de 2023, por exemplo, a prática de injúria racial passou a ser tipificada como uma modalidade do crime de racismo e, agora, conta com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.
Na última terça-feira (7), a Polícia Militar da Bahia foi acionada para atender uma ocorrência em uma clínica particular na cidade de Feira de Santana. Familiares de uma criança de três anos relataram que uma médica perguntou para o menor de idade se ele era "filhote de urubu ou macaco".
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Quando as guanições da PM chegaram ao local, a médica já tinha deixado a clínica. A mãe da criança, então, levou o caso para a delegacia, onde abriu um Boletim de Ocorrência.
A Polícia Civil já apura o caso e, inclusive, já marcou os primeiros depoimentos. Em nota publicada nas redes sociais, a Clínica IHEF informou que recebeu uma denúncia de injúria racial através da ouvidoria ainda naquela terça-feira (7).
A empresa diz "não compactuar de forma alguma com qualquer manifestação ou conduta racista". "Já instauramos sindicância interna para apuração dos fatos e evolução das medidas administrativas cabíveis. Nos encontramos à disposição das autoridades competentes para colaboração no que for necessário", disse.
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