Todos os dias as mulheres são submetidas a todo tipo de violência, sejam elas verbal, física e psicológica. Infelizmente essa realidade ainda é muito presente na sociedade e a maioria dos autores dessas agressões e abusos, são causados por pessoas próximas, companheiros e que fazem parte de ciclos afetivos das vítimas.
Neste sábado (25), mais um caso foi registrado pela Polícia do Rio de Janeiro. Um um médico de 44 anos suspeito de estupro, agressão e violência psicológica contra sua companheira foi preso. De acordo com investigações, ele usou tranquilizantes para dopar a mulher antes de cometer os abusos contra a vítima.
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O suspeito é Raphael Derossi Riveiro da Silva, ele trabalha como médico pediatra na rede municipal de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e para o grupo Cemeru Saúde, segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
O médico foi preso por policiais da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Jacarepaguá em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, após denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro. E por isso, os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva emitido pelo órgão.
Em nota, a Polícia Civil diz que o suspeito "ministrou um remédio tranquilizante em dosagem excessiva na vítima para diminuir a capacidade de resistência dela e cometer o abuso sexual". De acordo com a corporação, o homem já tem cinco anotações criminais por crimes semelhantes.
As informações são da Folha, que ainda não conseguiu localizar a defesa do médico.
"A prisão é parte da 'Operação Átria', uma ação nacional realizada pelas polícias civis de todo o país e que tem como objetivo combater crimes praticados contra mulheres, em razão do gênero", informou, em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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