Na próxima quarta (18) acontecerá o encontro do Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) contra tortura, em Genebra, e uma das pautas do evento deverá ser um alerta sobre como nos últimos anos o Brasil voltou com ideias retrógradas e apologias a ditadura, após declarações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro foi denunciado à ONU por desmontes dos mecanismos e políticas de combate à torura. O Comitê das Nações Unidas é o órgão encarregado de monitorar o cumprimento da convenção ratificada pelo Brasil em 1989.
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O governo Bolsonaro apresentou um documento onde informava a situação no país, mas a suspeita é que ocorreu manobra de dados para que fossem mostradas informações até 2018, escondendo o desmonte que ocorreu posteriormente.
A tentativa do governo acabou gerando um mal-estar nos peritos da ONU, que consideraram o ato uma tentativa de esconder informações.
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O governo Lula (PT), que também irá participar do encontro, poderá usar o tempo para relatar que o documento entregue por Bolsonaro não reflete de maneira honesta a realidade da prática da tortura no país, além de convencer o comitê que, desde janeiro, novas medidas estão sendo adotadas para reconstruir os compromissos internacionais do país.
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