
Sandra Mathias Correa de Sá, mulher que agrediu um entregador no meio da rua, prestou depoimento nesta segunda-feira (17), na Delegacia da gávea, zona sul do Rio de Janeiro.
A ex-jogadora de vôlei decidiu ficar em silêncio na entrada e saída da delegacia, não dando nenhuma declaração a repórteres que estavam no local. O advogado dela apenas respondeu que o caso está sob sigilo e que não iria falar nada.
Sandra é acusada de ter agredido e proferido ofensas racistas contra Max Ângelo Alves dos Santos, entregador que estava na frente do prédio onde ela mora. Além de ter atacado o rapaz fisicamente, ela também o xingou de marginal”, “preto” e “favelado”.
Formada em nutrição, Sandra atualmente é dona de uma escola de vôlei, localizada no Leblon. O Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região divulgou uma nota de repúdio aos fatos envolvendo a acusada. “após tomar ciência dos fatos noticiados de atos racistas e lesão corporal (…), se posiciona de forma veemente contra os atos que envolvem a nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá e informa que irá instaurar processo administrativo para apuração dos fatos e adoção das medidas cabíveis”.
As acusações contra Sandra podem impedir que ela continue trabalhando na administração da escola de vôlei. De acordo com a secretaria municipal de Esportes, a mulher tem alvará para manter a escolhinha, mas a licença venceu em dezembro de 2022. Até que tudo seja esclarecido na Justiça, a prefeitura não concederá a renovação do alvará.
Além da agressão a Max Ângelo Alves dos Santos, a acusada já tem três passagens na polícia, sendo investigada por lesão corporal em 2007, injúria e ameaça em 2012 e por furto de energia em 2021.
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