Durante a operação “Venire”, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3), o candidato a deputado estadual nas eleições de 2022, Ailton Barros, revelou aos agentes conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco.
Ailton foi preso durante a operação que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra a Covid-19. Mais cedo, os celulares do ex-presidente Jair Bolsonaro e de Michele Bolsonaro foram apreendidos. Posteriormente, foi revelado que os cartões de vacinação de ambos foram alterados.
Ailton Barros ocupava um cargo de assessor na Casa Civil do Governo do Rio de Janeiro em março de 2022. Ele foi preso por suspeita de participação na adulteração de vacinas. Os esquemas de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caxias (RJ).
MARIELLE FRANCO
Com a prisão, Barros afirmou à Polícia Federal que conhece quem mandou matar Marielle. A vereadora foi morta há cinco anos e o caso segue em aberto. Até o momento, as investigações levaram à prisão do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-policial militar Élcio de Queiroz pela execução do crime.
Os motivos e os mandantes do crime, contudo, ainda são desconhecidos.
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