Após passar 28 anos no corredor da morte, Barry Lee Jones, de 64 anos, foi libertado da prisão na última quinta-feira (15), no Arizona (EUA). Barry foi condenado à morte em 1995 por homicídio, agressão sexual e três acusações de abuso infantil relacionadas à morte da filha de 4 anos de sua namorada. À época, o homem foi apontado pelos promotores do caso como responsável pelos cuidados da menina quando ela morreu.
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Quase três décadas depois, no entanto, um juiz do condado de Pima reavaliou as evidências médicas que provaram que Jones não havia provocado os ferimentos da menina. Barry passou a responder por negligenciar o atendimento médico na noite anterior à morte da menina, já que ele sabia sobre o estado de saúde da criança.
Com a decisão, ele aceitou um acordo judicial por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
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A defesa de Jones alegou que o primeiro advogado nomeado para o caso falhou na pesquisa e coleta de informações médicas que levaram a menina a óbito. Novas evidências médicas indicaram que a lesão mortal poderia ter ocorrido três, quatro, cinco dias antes do episódio que motivou a prisão de Jones.
Diante da falta de provas, o procurador-geral do Arizona Myles Braccio conduziu em março uma investigação independente sobre o caso, o que levou o júri a propor uma negociação com a defesa e, consequentemente, garantir a liberdade do acusado.
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Em nota, o defensor público federal Cary Sandman celebrou a liberdade de Barry Lee Jones. "Depois de quase 30 anos no corredor da morte por um crime que não cometeu, Barry Jones está finalmente voltando para casa".
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