Todo inicio do mês de julho são registrados a chegada de pinguins no litoral norte de São Paulo. Na última sexta-feira (30), o Instituto Argonauta anunciou que realizou tratamentos de alguns pinguins que apareceram em cidades litorâneas do estado.
De acordo com o Instituto, somente na última semana do mês de junho, a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos atendeu ocorrências relacionadas aos animais em Ubatuba e São Sebastião. A equipe também informou que houve aparecimentos de pinguins vivos e mortos em Ilhabela.
Um pinguim-de-magalhães foi resgatado recentemente pela equipe do Argonauta na Barra do Una, em São Sebastião, e atualmente passa por cuidados especiais no Centro de Reabilitação e Despetrolização do Instituto, em Ubatuba.
“O aparecimento de pinguins na costa brasileira é bastante comum, pois todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento. Eles migram desde a Patagônia Argentina e Ilhas Malvinas, onde existem colônias de reprodução, mas alguns acabam se perdendo do grupo, e são encontrados em nossas praias. Essas migrações são influenciadas pela disponibilidade de alimento nas águas costeiras”, explicou o Instituto.
Os pinguins-de-magalhães são aves marinhas com o corpo adaptado para viverem na água, mas não voam e têm suas asas modificadas em nadadeiras. Eles se alimentam de peixes, polvos e lulas, além de pequenos crustáceos.
Apesar de o início da temporada de aparecimentos de pinguins ser no mês de junho, o pico esperado pelo Instituto Argonauta ocorre entre os meses de julho e agosto, se estendendo até outubro.
O que fazer se encontrar um pinguim?
Diante da abertura da temporada de pinguins no litoral, o Instituto Argonauta fez uma lista com as recomendações necessárias sobre o que fazer caso um deles seja encontrado. Confira abaixo:
– Se o animal estiver nadando, não se aproxime;
– Se ele estiver tentando sair da água, dê espaço, pois ele pode estar cansado;
– Se o pinguim estiver na areia, é necessário chamar a equipe de atendimento;
– Não puxe o animal, pois ele pode se sentir ameaçado;
– Não tente devolvê-lo à água. Se ele veio para a areia, precisa descansar e de cuidados;
– Isole a área para manter o animal afastado de curiosos, cachorros e urubus;
– Não o coloque em contato com o gelo ou dentro do isopor;
– Não estresse o animal e nunca tente alimentá-lo;
– Se possível fotografe sem flash. Toda informação é importante para auxiliar na preservação destes animais.
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