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Desenrola: veja como limpar nome e não se endividar de novo

Após “limpar o nome” no programa Desenrola Brasil, os consumidores precisam assumiro controle de suas finanças para não entrar na lista dos endividados de novo. Confira orientações!

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Imagem ilustrativa da notícia Desenrola: veja como limpar nome e não se endividar de novo camera Uma orientação é que os consumidores não contraiam novas dívidas enquanto estiverem honrando com os acordos de renegociação | Foto: Wagner Almeida

O governo federal lançou na segunda-feira (17) o Desenrola Brasil, um programa de renegociação de dívidas que vai beneficiar brasileiros que estão inadimplentes. Nesta primeira fase, os consumidores com salários de até R$ 20 mil, que têm dívida com bancos, poderão negociá-las com descontos de até 96% para pagamento à vista e prazo de até dez anos para parcelamento.

O programa vai ajudar muitas pessoas que hoje estão com nomes e CPF incluídos nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa e SPC. Mas, após “limpar o nome”, esses consumidores precisam assumir o controle de suas finanças para não entrar na lista dos endividados novamente, conforme orienta o economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia (Corecon PA/AM), Nélio Bordalo.

“O Desenrola Brasil é interessante porque tira o cidadão de qualquer restrição nos órgãos de proteção. As pessoas voltam a ter crédito. Quem tem dívidas maiores deve primeiro negociar com os bancos e credores para poder pagar dentro da realidade do orçamento pessoal ou familiar. Precisam ter o cuidado de não negociar valores que não consiga honrar. Este é o primeiro ponto”, disse.

PLANEJAMENTO

O consultor de finanças explica que a segunda orientação para os consumidores é não contrair novas dívidas enquanto estiverem honrando com os acordos de renegociação.

“A terceira orientação é fazer um planejamento financeiro, organizando em uma planilha, que pode ser digital ou colocar no papel, fazendo um demonstrativo com tudo o que a pessoa/família gasta mensalmente. É interessante dividir por blocos. Por exemplo, mencionar todas as dívidas com a casa, como aluguel, IPTU, energia elétrica e água”, pontua.

Além de mencionar cada dívida, o consumidor também precisa colocar a renda nesta planilha. A ideia é criar uma radiografia dos gastos mensais pessoais ou familiares. Esta planilha pode abranger um período de seis meses a um ano.

“Normalmente, a planilha deve ser composta por duas colunas, uma com a previsão de gastos e a segunda com o que foi pago. Você consegue visualizar onde está gastando mais. Depois disso, tem que trabalhar no sentido de reduzir os gastos, envolvendo toda a família para contribuir com um resultado positivo”, informa Bordalo.

Adotar medidas para economizar a energia elétrica e evitar o desperdício de produtos na hora de ir às compras, tendo em mãos uma lista de produtos, estão entre as medidas que podem gerar economia, de acordo com o especialista. Outra questão é economizar no lazer até conseguir equilibrar o orçamento.

O especialista recomenda ainda criar uma reserva financeira para suprir necessidades emergenciais. “O importante desta visualização é que economizando e evitando desperdícios você tem a oportunidade de começar a ter uma reserva, poupar, nem que seja criando uma caderneta de poupança. Esse hábito é importante mesmo com um valor pequeno. Pode começar guardando de R$ 50,00 a R$ 100,00. Fazendo isso todo mês, daqui a um ano a pessoa terá uns R$ 1.000,00 de reserva e já começa a visualizar pegar esse dinheiro para fazer uma aplicação financeira. A ideia é conversar com o gerente do banco para saber qual aplicação está dentro da situação financeira da pessoa”, destaca.

Crédito

Nesta fase do programa também serão retirados do cadastro de devedores, os nomes de quem tem dívidas até R$ 100. Segundo o Ministério da Fazenda, com essa medida cerca de 1,5 milhão de pessoas deixarão de ter restrições e voltarão a poder ter acesso ao crédito. (Agência Brasil)

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