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NO BETO CARRERO WORLD

Professora é barrada em parque por usar sensor de glicose

A mulher, que convive com diabetes, estava na companhia de sua família quando decidiu registrar o momento em que tentou embarcar na montanha-russa. Entretanto, sua espera foi frustrada quando uma funcionária a impediu.

Imagem ilustrativa da notícia Professora é barrada em parque por usar sensor de glicose camera Os funcionários alegaram que estavam seguindo as orientações do fabricante da montanha-russa, alegando que o sensor poderia se soltar e ferir outras pessoas | Reprodução/ YouTube

No último sábado (22), um passeio que deveria ser de diversão no famoso parque temático Beto Carrero World, no Brasil, tornou-se um momento constrangedor para a professora Bruna Raposo, de 40 anos, que convive com diabetes tipo 1 e utiliza um sensor de monitoramento contínuo de glicose para monitorar e tratar sua condição.

Ela foi impedida de entrar na montanha-russa por uma funcionária do parque devido ao dispositivo fixado em seu braço.

Bruna relatou ao portal "Um Diabético" que estava no segundo dia de visitação ao parque, localizado em Penha, Santa Catarina. Vestindo uma blusa sem manga, o sensor de glicose em seu braço ficou visível. “A funcionária veio até mim e disse 'você não pode entrar'. Eu disse que precisava do sensor pelo fato de ter diabetes, mas ela me tratou com deboche”, lembrou uma professora.

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Os funcionários alegaram que estavam seguindo as orientações do fabricante da montanha-russa, alegando que o sensor poderia se soltar e ferir outras pessoas.

Diante da situação, Bruna optou por remover o dispositivo do braço e contínua na fila até ser abordada por outro funcionário. “No dia anterior, eu fui nessa atração. Entrei com celular, câmera portátil e ninguém proibiu o acesso. Só o sensor era proibido”, completou.

É importante destacar que Bruna era acompanhante de seu filho de 10 anos e que, no dia anterior, havia utilizado outros brinquedos considerados radicais sem nenhum impedimento. Os funcionários do parque indicaram o sensor de glicose anteriormente, anotaram o nome dela e permitiram sua entrada nas visitas.

Ao questionar se, por ser portadora de diabetes, teria acesso prioritário aos embarques, Bruna foi vencedora de que não. Em nenhum momento foi comunicado que o uso do sensor acarretaria em restrições.

O dispositivo em questão é pequeno e fino, possuindo cerca de 0,5 cm de espessura e 3,5 cm de diâmetro, semelhante a uma moeda de um real. Ele é inserido sob a pele por meio de uma agulha retrátil, permanecendo fixado para medir a glicose no líquido intersticial.

A Abbott, fabricante do dispositivo, informa que o sensor possui uma cobertura adesiva que o mantém firmemente preso à pele por um período de uso que varia entre 10 a 14 dias, dependendo do modelo. O sensor não pode ser considerado uma prótese.

A fim de documentar o momento da abordagem, Bruna registrou um vídeo que mostra o impedimento de sua entrada no brinquedo, embora tenha sido autorizada a entrar posteriormente por um terceiro funcionário.

Em resposta ao incidente, o Beto Carrero World divulgou um comunicado reiterando que a restrição do uso do FreeStyle Libre e outros aparelhos médicos que não sejam permanentemente afixados ao corpo é uma regra de segurança imposta pelos fabricantes dos brinquedos radicais. “A segurança das milhares de famílias que nos visitam é prioridade por aqui. Por isso seguimos à risca todas as medidas orientadas pelo fabricante”, diz o comunicado.

A medida vale para as atrações mais radicas. Nas brinquedos familiares, infantis e nos shows não há restrição. A organização do parque ainda diz que as pessoas com diabetes têm acesso prioritário às atrações. “Ao chegar no parque, basta procurar o nosso Serviço de Atendimento ao Visitante e apresentar o laudo ou carteirinha que comprove a doença”, concluiu a nota.

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