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Zambelli teria desviado dinheiro público para pagar hacker

Um contrato obtido pela PF pode revelar que o dinheiro público talvez tenha sido utilizado nesse pagamento.

Imagem ilustrativa da notícia Zambelli teria desviado dinheiro público para pagar hacker camera Acompanhada de poucos que ainda defendem seus prováveis atos ilícitos, Zambelli tenta explicar os crimes denunciados pelo hacker. | Divulgação

Os pagamentos feitos pela deputada federal Carla Zambelli (PL) ao hacker Walter Delgatti, conhecido como o “hacker da Vaza Jato”, estão sob a mira da Polícia Federal (PF). A corporação teve acesso aos dados das transações financeiras e comprovaram que ele recebeu R$ 13,5 mil, via Pix, de pessoas próximas à deputada federal. Agora, um contrato obtido pela PF pode revelar que o dinheiro público talvez tenha sido utilizado nesse pagamento.

Após a Operação 3FA, que ocorreu na última quarta-feira (2/8), Zambelli veio a público afirmar que os pagamentos feitos ao hacker foram para manter o próprio site. Mas negou que tenha usado dinheiro público, por meio da cota parlamentar, que destina verba aos deputados para custeio das despesas do mandato.

“Os pagamentos foram sempre relacionados ao site, para fazer melhorias no site. Não foi da minha cota. Todo dinheiro foi de empresa que eu subcontratei, e essa empresa pagou, mas do meu bolso, não da cota”, disse Zambelli.

Apesar das afirmações, os dados de transparência da Câmara dos Deputados revelam que, de outubro de 2022 a abril deste ano, um total de R$ 94 mil foram pagos por Zambelli a um serviço de divulgação parlamentar, cuja dona é a esposa de Jean Hernani Guimarães Vilela, assessor da deputada e responsável por parte do pagamento ao hacker, Monica Romina Santos de Sousa. Ao todo, foram cerca de sete pagamentos no valor de R$ 9 mil em cada mês.

Delgatti é suspeito de invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre 4 e 6 de janeiro deste ano. Nas datas, foram inseridos no sistema do CNJ e de outros tribunais brasileiros 11 alvarás de soltura de presos e um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O hacker teria recebido R$ 13,5 mil de Jean Hernani e Renan Goulart, o primeiro tendo pago R$ 10,5 mil e o outro os R$ 3 mil restantes).

O nome da Operação 3FA faz alusão a um protocolo de segurança digital que exige duas formas de identificação para permitir acesso, chamada de autenticação de dois fatores (2FA).

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