Nova variante da Covid: máscaras podem voltar a ser usadas

Desde março de 2020, quando a pandemia de Covid-19 foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo e a humanidade vivenciaram dias difíceis, perdas, restrições e impactos que são sentidos até os dias atuais. Apesar da vacinação ter avançado e os casos reduzirem, o vírus segue vivo e em circulação no planeta.

Uma nova cepa do vírus da Covid-19 tem chamado a atenção nas últimas semanas e teve o primeiro caso identificado no Brasil na noite da última quinta-feira (17), em São Paulo. Conhecida popularmente por Éris, a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, atualmente o tipo mais comum no mundo.

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O primeiro caso brasileiro da Éris foi registrado em uma paciente do sexo feminino, de 71 anos, que reside na capital paulista. De acordo com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, a paciente já está curada, tendo apresentado os primeiros sintomas de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça. Ela já estava com esquema vacinal completo - que é a melhor forma de evitar a doença ou suavizar os sintomas.

Mas a disseminação das notícias sobre a Éris fez com que as pessoas e até mesmo instituições decidissem retomar o uso de máscaras. No Rio, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) emitiu comunicado na quarta-feira (16), recomendando o uso da proteção em ambientes fechados e em aglomerações em suas dependências.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) já registrou casos dessa cepa em 51 países, mas a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) já afirmou que "não houve modificação no cenário de casos notificados de covid-19 ou aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no Brasil".

MÁSCARAS VÃO VOLTAR?

Até o momento, a OMS não recomendou uma mudança no uso de máscaras. Mas isso não quer dizer que cada órgão ou entidade não possa mudar suas políticas e tornar estes acessórios obrigatórios novamente e propagar a recomendação das máscaras, como nos tempos mais sombrios da pandemia.

Os sintomas da Éris são os mesmos vistos em casos anteriores de Covid, como quadros de coriza, espirros, tosse seca e contínua, febre e dor de garganta.