O Brasil enfrentou um domingo de muito calor em diversas cidades brasileiras, principalmente em capitais, como previsto anteriormente. Porém, parece que este é só o começo, já que as temperaturas tendem a aumentar nos próximos dias.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), diversas cidades estão registrando temperaturas elevadas, desafiando os termômetros e desencadeando um "alerta vermelho" em 11 capitais devido ao perigo causado pelo aumento das temperaturas.
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Cuiabá (MT) lidera a lista, registrando 40.1ºC, seguida de perto pelo Rio de Janeiro, com 39.9ºC. No início da manhã deste domingo (24), o Inmet previa que 12 capitais brasileiras ultrapassariam os 35ºC, e até as 15h, nove delas já haviam ultrapassado essa marca. São Paulo (36.5ºC), Goiânia (38.5ºC), Belém (36ºC), Palmas (38.6ºC), Belo Horizonte (37.1ºC), Campo Grande (37.3ºC) e Teresina (39ºC) se juntaram a Cuiabá e Rio de Janeiro na lista das cidades quentes.
Brasília (33.7ºC), Curitiba (33.1ºC) e São Luís (31.9ºC) não atingiram a marca de 35ºC, mas também receberam o "alerta vermelho" devido a temperaturas até 5ºC acima da média por mais de cinco dias consecutivos.
No sábado (23), a situação não foi diferente, com quatro estados registrando temperaturas acima dos 40ºC. Em Goiás, o município de Aragarças ferveu e alcançou 42.3ºC. No Tocantins, Santa Rosa chegou a 40.2ºC, enquanto Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, atingiu 42ºC. A capital do Mato Grosso, Cuiabá, não ficou atrás e marcou 40.7ºC.
O Distrito Federal também bateu seu recorde de calor do ano, atingindo 35.7ºC em Gama, às 15h, com a umidade caindo para 17%. O Inmet adverte que esse alerta indica um forte risco de acidentes e danos à saúde humana devido às altas temperaturas, e permanecerá em vigor até as 18h de terça-feira (26/9).
A onda de calor intensa é resultado de condições meteorológicas predominantemente secas, aumento da insolação e subsidência atmosférica, um fenômeno que inibe o desenvolvimento de nebulosidade e eleva a temperatura da massa de ar. Este alerta acontece em um momento em que o centro-sul do país experimenta uma intensa onda de calor marcando o fim do inverno e o início da primavera, causada pelo fenômeno El Niño e pelo aquecimento global, resultado do aumento das emissões de gases de efeito estufa.
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