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CIRURGIA PLÁSTICA

Brasileiros farão 2 milhões de cirurgias plásticas em 2023

O país é o que mais registra os procedimentos no mundo, sendo estética ou reparadora. Quem decide fazer uma operação precisa tomar diversos cuidados e receber as orientações adequadas.

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Imagem ilustrativa da notícia Brasileiros farão 2 milhões de cirurgias plásticas em 2023 camera Rodrigo Nascimento diz que é preciso, em primeiro lugar, procurar profissionais de referência para fazer a cirurgia plástica | ( Reprodução )

Com cerca de 1,5 milhão de cirurgias plásticas estéticas realizadas somente no ano passado, o Brasil é o país que mais realiza esse procedimento no mundo. E no que depender do cenário estimado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), esse montante deve ser superado em 2023. Estima-se que o ano termine com o saldo de até 2 milhões de cirurgias plásticas estéticas no país.

Ainda que pese o fato de o Brasil ser referência mundial em cirurgia plástica, é indispensável que, ao decidir por fazer algum procedimento, o paciente busque se informar para que não descuide da segurança ao passar pela cirurgia. Médico, cirurgião plástico especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e membro da Internacional Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) e da American Society of Plastic Surgery (ASPS), Rodrigo Nascimento explica que existem dois pontos essenciais a serem considerados ao decidir fazer uma cirurgia plástica. “Quando a pessoa decide fazer uma cirurgia plástica é extremamente importante que, ao procurar o profissional com o qual ela deseja fazer o procedimento, ela pesquise se ele é um profissional qualificado, com a especialidade necessária para fazer uma cirurgia plástica”.

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O médico explica que existem duas fontes muito seguras de informação para isso. Uma é o próprio site do Conselho Regional de Medicina (CRM-PA), onde o paciente pode pesquisar o nome do cirurgião para saber se ele é um médico com o CRM ativo e se ele tem a especialidade em cirurgia plástica. “Todo o médico especialista possui um registro de qualificação de especialidade, que é o RQE. Dentro desse RQE, ele é reconhecido por aquela especialidade, então, é muito importante verificar isso no site do CRM ou, no caso da cirurgia plástica, também é possível pesquisar no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, explica. “São informações extremamente importantes de se checar para saber se o profissional é qualificado para exercer aquilo que ele está oferecendo, ou aquilo que ele demonstra, principalmente, nas redes sociais”.

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O segundo ponto essencial destacado pelo cirurgião para se fazer uma cirurgia plástica segura é verificar o local onde a cirurgia será realizada. Rodrigo Nascimento esclarece que, em geral, qualquer procedimento cirúrgico deve ser realizado no ambiente hospitalar. “Deve-se checar o local onde será feita essa cirurgia, se o hospital tem uma estrutura adequada, com equipamentos adequados, com leitos de UTI, com profissionais de outras especialidades caso seja necessário essas outras avaliações frente a uma complicação cirúrgica. Então, é preciso pesquisar se realmente essa cirurgia será feita em ambiente hospitalar, o que eu acho extremamente importante e mais seguro, e se esse hospital tem uma estrutura adequada para receber essa cirurgia”.

PRÉ-OPERATÓRIO

Mais do que isso, se submeter a um procedimento cirúrgico também exige que o paciente passe por alguns exames obrigatórios que poderão comprovar que há condições seguras para a realização da cirurgia. É o que os médicos chamam de exames pré-operatórios. “Para qualquer procedimento cirúrgico é altamente recomendável a realização de exames pré-operatórios e, nesse caso, não serve apenas para cirurgia plástica, mas para qualquer cirurgia que a pessoa vai se submeter”, aponta o médico. “Esse pré-operatório completo inclui exames de sangue para saber o estado clínico geral do paciente, associado a uma avaliação cardiológica, que, nesse caso, é o cardiologista quem vai julgar se vai ser necessário apenas um eletrocardiograma ou se vai ser preciso fazer um teste ergométrico ou um ecocardiograma, a depender da idade e das comorbidades que esse paciente tenha”.

Após tudo isso, ainda é necessário fazer uma avaliação pré-anestésica, onde o anestesista irá avaliar o paciente antes dele ser submetido à anestesia. Nesse caso, o anestesista irá checar se os exames de sangue estão realmente normais, se o cardiologista liberou o paciente para a cirurgia e se há alguma recomendação especial em relação à anestesia, ou se foram necessárias avaliações de outros profissionais, a depender de alguma doença prévia que o paciente possa ter apresentado. Tudo para saber se o paciente está em condições de ser submetido a um procedimento cirúrgico da dimensão que ele pretende.

“Quando a gente fala principalmente em cirurgia plástica estética, a segurança tem sempre que vir em primeiro lugar. Primeiro porque é uma cirurgia que tem como finalidade só causar benefícios aos pacientes. A gente não vai estar interferindo em nenhum problema e nenhuma doença prévia, mas vamos estar, sim, trabalhando a autoestima, a melhora da qualidade de vida desse paciente, então, a gente tem que fazer essa cirurgia em condições ideais”, considera o Dr. Rodrigo Nascimento. “O ideal é que esse paciente esteja em plenas condições físicas e mentais para ser submetido a esse procedimento cirúrgico”.

PÓS-OPERATÓRIO

Tão importante quanto o pré-operatório, o momento posterior à cirurgia também é fundamental para que se obtenha o melhor resultado. O cirurgião plástico explica que os procedimentos pós-operatórios têm avançado muito nos últimos anos. “Hoje em dia, a gente trabalha como equipe multidisciplinar para acompanhamento desse pós-operatório e, hoje, um dos principais profissionais que nos ajudam nessa recuperação pós-operatória do paciente é o fisioterapeuta. Existe uma especialidade da fisioterapia, chamada fisioterapia dermatofuncional, que é totalmente voltada para essa recuperação pós-operatória dos pacientes”, esclarece.

“Esse pós-operatório é muito mais completo, muito mais seguro e a gente acompanha muito mais de perto esse paciente, do que a gente acompanhava há cinco ou 10 anos atrás. Então, hoje esse pós-operatório é responsável, com certeza, pelo resultado, pela segurança e por ter uma recuperação menos dolorosa, mais rápida e menos sofrida para o paciente."

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