O presidente da Argentina, Javier Milei, em poucos dias de governo, vem causando tumulto com algumas medidas radicais adotadas por ele.
Após liberar o pagamento por escambo, com o intuito de "legalizar o bitcoin", Milei agora se prepara para assinar o decreto que não prorroga ou renova o contrato de aproximadamente 7 mil funcionários públicos.
Os servidores haviam sido contratados em janeiro e têm contratos vigentes até o último dia do ano, como possibilidade de renovação. No entanto, a imprensa local afirmou que o presidente deve encerrar os contratos ainda nesta terça-feira (26).
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Ainda conforme as informações, é possível que o número de desligamentos seja maior, pois a medida pode atingir funcionários da Casa Rosada e administração direta, além de órgãos que são descentralizados, empresas públicas, servidores terceirizados e outros.
Caso algum órgão não queira a demissão de um funcionário em específico, será preciso justificar e o governo pode prorrogar o contrato por mais 90 dias apenas.
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A medida de Milei já havia sido anunciada pelo ministro da Economia, Luis Caputo. Com o decreto, o governo argentino disse que vai fazer uma auditoria para verificar o tamanho do funcionalismo do setor público do país.
Pessoas trans e com deficiências não devem ser dispensados com a medida de Milei.
Além das demissões, é possível que os servidores públicos ainda tenham que lidar com uma redução de salário. O jornal "Clarín" disse que a redução deve ser de até 15%.
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