Durante um cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e atual deputado federal, a Polícia Federal encontrou documentos, um celular e um notebook pertencentes à ABIN (Agência Brasileira de Inteligência). A operação seria em comunidades do Rio de Janeiro (RJ).
Ramagem, que deixou a agência em março de 2022, não poderia manter tais materiais consigo, segundo normativo da ABIN. Ele é alvo de uma investigação que apura o uso da agência contra adversários políticos de Jair Bolsonaro em operações clandestinas. As informações são do Portal UOL.
Alexandre este à frente do órgão durante o governo Jair Bolsonaro, e atualmente é deputado federal do PL no Rio de Janeiro. Essas operações eram executadas por policiais federais próximos de Ramagem, equipe conhecida como "Abin paralela".
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Uma dessas operações, denominada "Plano de Operações 06/2021", envolveu o uso de verba secreta para pagamento de informantes em comunidades do Rio de Janeiro. A ação, apesar de fora das atribuições da ABIN, foi uma das maiores prioridades de Ramagem durante sua gestão.
A PF investiga se houve desvio de finalidade nessas operações e apura possíveis violações de sigilo profissional. Os documentos encontrados na casa de Ramagem estavam descaracterizados, sem identificação da ABIN e sem data.
A agência afirmou que indivíduos que não exercem mais funções compatíveis com determinado dado não devem ter nenhum tipo de tratamento sobre ele. A PF irá questionar a ABIN para esclarecer a origem e a data dos documentos encontrados.
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