O racismo no Brasil se manifesta de várias formas, desde discriminação e preconceito explícitos até disparidades sistêmicas que afetam as oportunidades e o tratamento das pessoas com base em sua raça ou cor de pele. Isso pode ser observado, por exemplo, na maior incidência de violência policial contra pessoas negras, na sub-representação de afrodescendentes em posições de liderança e em indicadores socioeconômicos que mostram desigualdades persistentes entre diferentes grupos raciais.
Uma mulher foi detida em flagrante, acusada de racismo, após um incidente durante uma discussão na fila de um supermercado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no último sábado (17).
O homem agredido é o jornalista Daniel Nascimento, que acabou reagindo com socos durante a confusão. A Polícia Militar foi chamada ao local e conduziu Letícia Karam até a delegacia regional, onde foi constatado, por meio de um vídeo, que ela proferiu ofensas raciais, chamando as pessoas do mercado de "neguinhos" e "negrada".
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Após passar por uma audiência de custódia, a Justiça confirmou a prisão, mas concedeu liberdade provisória, com a condição de que Letícia não entre em contato ou se aproxime das vítimas e testemunhas, e compareça em juízo a cada três meses e não se ausente do Rio de Janeiro por mais de 15 dias.
Briga em supermercado no RJ termina em agressão e prisão por racismo
— Africanize (@africanize_) February 20, 2024
Jornalista Daniel Nascimento alega ter sido agredido e xingado por mãe e filha.
Letícia Karam, a mais nova, foi presa em flagrante por crime resultante de preconceito de raça ou cor.
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Testemunhas relataram que a acusada, acompanhada da mãe, agrediu um jovem na fila, levando a uma reação por parte dele, com deferimento de socos durante o conflito.
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