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Fenômeno La Niña deve baixar a temperatura no Pará em 2024

Ao contrário de 2023, este ano as condições climáticas terão a influência do fenômeno La Niña, caracterizado por promover temperaturas mais baixas do que o normal no Oceano Pacífico Equatorial

Imagem ilustrativa da notícia Fenômeno La Niña deve baixar a temperatura no Pará em 2024 camera Adriróseo Alves dos Santos explicou que o El Niño começou a enfraquecer entre dezembro passado e janeiro deste ano | FOTO: Celso Rodrigues

A população paraense enfrentou dias muito quentes, com registros de temperaturas alcançando a média de quase 40°C em regiões como o sul e sudoeste do estado, no ano passado. O cenário climático do Pará estava sob a influência do fenômeno El Niño, cuja atuação iniciou em meados do mês de abril e persistiu durante o restante do ano.

O El Niño é responsável pelo aquecimento da temperatura no Oceano Pacífico Equatorial e isso explica a ocorrência de altas temperaturas no período, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A região vivencia hoje o chamado “inverno amazônico”, devido à intensificação das chuvas. E a boa notícia é que o El Niño começou a enfraquecer entre dezembro passado e janeiro deste ano. Isso significa que os paraenses devem vivenciar temperaturas um pouco mais amenas, ao longo de 2024, sobretudo no período chuvoso, em comparação com o ano passado, conforme explicou o coordenador do 1° Distrito de Meteorologia do Inmet na Amazônia, Adriróseo Alves dos Santos.

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CHUVA

Ao contrário de 2023, este ano as condições climáticas terão a influência do fenômeno La Niña, caracterizado por promover temperaturas mais baixas do que o normal no Oceano Pacífico Equatorial.

“A La Niña é o inverso do El Niño. E temos a perspectiva de um ano de La Niña. Março é o mês mais chuvoso. O pico maior é março. Abril tem chuva, só que menos. A tendência em maio é diminuir e, em junho, um outro sistema começa a entrar no período menos chuvoso. Nós vamos ter outro tipo de chuva, que são as chuvas de convecção. Por conta da umidade que entra do Atlântico, se depara com a superfície quente, e se formam as nuvens cumulonimbus, que são chuvas de temporais fortes”, pontua o meteorologista.

Em janeiro deste ano choveu 649.3 milímetros de chuva, o equivalente a 649.3 litros de chuvas para cada metro quadrado da região. O volume ultrapassou em 65% a média histórica de chuvas calculada para o mês nos últimos 30 anos, que é de 393.8 milímetros. Já este mês, até ontem, choveu 226 milímetros, enquanto que a média histórica de chuvas calculada para o mês nos últimos 30 anos é de 437.8 milímetros.

Para março, a média histórica calculada para o mês nos últimos 30 anos é de 506.3 milímetros de chuvas. Para o coordenador do 1º Disme, o volume de chuvas no próximo mês deve ultrapassar a média.

TEMPERATURAS

Na Região Metropolitana de Belém (RMB), que engloba os distritos de Outeiro, Mosqueiro e municípios como Ananindeua e Marituba, em janeiro, foram registradas temperaturas máximas oscilando entre 33°C e 34°C e mínimas alternando entre 23°C e 24°C. No mês atual, as máximas estão variando entre 32°C a 33°C e a mínima é de 23°C. A umidade aumenta no período noturno, chegando a 98%.

Para março são esperadas temperaturas máximas entre as casas dos 32°C a 33°C e mínimas entre 21°C a 22°C. Atualmente, as maiores temperaturas estão ocorrendo no sul e sudeste. E a maior incidência das chuvas é nas regiões norte e nordeste do estado.

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