Luiz Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar, é um ex-narcotraficante, ex-líder da organização criminosa Comando Vermelho, e teólogo brasileiro. É considerado pelos órgãos federais um dos maiores traficantes de armas e drogas da América Latina.
Atualmente, cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Em 2015, Beira-Mar foi condenado a 120 anos de prisão pela morte de quatro traficantes durante uma rebelião ocorrida em Bangu I, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em setembro de 2002.
Nesta segunda-feira (4), o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a transferência de Beira-Mar e outros 23 presos faz parte de um procedimento de rotina.
Movimentação dos presidiários é "remanejamento" e faz parte da rotina das penitenciárias federais, disse a pasta em nota.
Operações têm o objetivo de "impedir articulações das organizações criminosas dentro dos estabelecimentos de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos nas regiões" das penitenciárias.
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Novo destino de Beira-Mar não foi informado pelas autoridades. Segundo a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), eles não divulgam essas movimentações nem detalhes das operações por questões de segurança.
Apontado como líder da facção criminosa Comando Vermelho, Fernandinho Beira-Mar foi transferido do presídio de Mossoró (RN), onde dois detentos conseguiram escapar há quase três semanas.
Rogério Mendonça e Deibson Nascimento foram os primeiros a fugir de uma penitenciária federal, em 14 de fevereiro. Reportagem do UOL mostrou que os dois também têm ligação com o CV, embora não façam parte do alto escalão.
A busca por eles mobiliza centenas de policiais, além de helicópteros, drones e cães farejadores. Na semana passada, um homem foi preso suspeito de abrigar e alimentar os foragidos. Em depoimento, ele disse que agiu sob ameaça.
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