O país já registrou, em 2024, 1.657 mortes por dengue, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde desta segunda-feira (22).
É o maior número da série histórica, registrada pela pasta da Saúde desde 2000. O país registra três anos seguidos de recordes de casos de dengue, após um período com menor incidência durante a pandemia.
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Apesar dos recordes, de acordo com o Ministério da Saúde, há uma tendência de queda dos casos de dengue. Pelo painel disponibilizado, o número de casos da última semana epidemiológica equivale a menos de um terço dos casos registrados na semana anterior.
Já em relação aos casos, o painel aponta 2.221.157 casos confirmados e 3.758.837 casos prováveis. A incidência da doença é maior nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. 11 estados ainda estão sob decretos de emergência.
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Além das 1.657 mortes confirmadas, ainda existem 2.205 em investigação. Segundo o Painel, a maioria dos óbitos foi registrada no estado de São Paulo (352), seguido de Minas Gerais (282), Distrito Federal (277), Paraná (183) e Goiás (122). Acre e Roraima ainda não registraram nenhum óbito por dengue.
São Paulo também lidera o número de casos graves da doença, 7.732. No país, o total é de 38.921 pessoas nessa condição. A maior parte está concentrada na região Sudeste.
De acordo com os dados divulgados, todos os estados tiveram queda no número de casos entre uma semana e outra. Em nota do Ministério da Saúde, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que apesar dos números menores, "é preciso que todos os cuidados realizados pelos gestores e pela população sejam mantidos."
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