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MULTA DE R$ 10 MIL

Justiça suspende multa de Bolsonaro por crime ambiental

Multa aplicada pelo Ibama contra Jair Bolsonaro foi expedida em 2012, quando ele ainda era deputado federal.

Imagem ilustrativa da notícia Justiça suspende multa de Bolsonaro por crime ambiental camera Bolsonaro foi flagrado pescando em área de proteção ambiental em 2012. Ele negou a acusação, apesar da foto tirada por um agente ambiental | Reprodução

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, decidiu suspender uma multa de R$ 10 mil aplicada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma atividade de pesca em Angra dos Reis (RJ), ocorrida em 2012, quando ele ocupava o cargo de deputado federal.

A decisão, proferida na quinta-feira (25), acolheu o argumento do Supremo Tribunal Federal, que descartou a hipótese de crime no caso, respaldando a rejeição unânime da denúncia por crime ambiental pela Segunda Turma do STF em março de 2016.

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O desembargador Rafael Paulo Soares Pinto, responsável pela decisão, considerou que o caso prescreveu em 2018, destacando que a própria administração reconheceu a nulidade das decisões administrativas anteriores, o que levou à remessa dos autos à autoridade julgadora de primeira instância, que constatou o término do prazo prescricional da pretensão punitiva.

A defesa do ex-presidente argumenta a falta de comprovação da materialidade do fato atribuído a ele, além da ausência de descrição precisa da tipificação do crime que lhe é imputado. O Ibama, por sua vez, informou que ainda não foi formalmente intimado da decisão do tribunal.

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Em um histórico envolvendo a anulação e posterior validação da multa, em 2019, o Ibama anulou a penalidade, alegando irregularidades no processo e falta de amplo direito de defesa para Bolsonaro. Contudo, em 2023, a multa foi restabelecida, após o Ibama considerar irregular o arquivamento do processo e retomar sua validade, respaldado por um parecer da AGU que defendia um prazo prescricional mais longo para a aplicação da multa.

DEFESA

Bolsonaro, em sua defesa, alegou perseguição e negou estar no local da autuação no momento indicado na multa, embora uma foto tenha sido anexada ao processo.

O político foi flagrado pescando na Estação Ecológica de Tamoios, em janeiro de 2012, e afirmou possuir um documento do Ministério da Pesca autorizando a atividade na região.

Em fevereiro de 2019, já como presidente, o servidor responsável pela multa foi exonerado do cargo, segundo publicação no Diário Oficial da União, gerando controvérsia sobre possíveis motivações políticas por trás da medida.

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