A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti que ocorre em áreas tropicais e subtropicais. Pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco maior de desenvolver doença grave.
Segundo a atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (29), o Brasil alcançou a marca de 4.127.571 de casos prováveis de dengue em 2024. O número já supera os dois anos que haviam registrado maior quantidade de infectados, até então: 2015, com 1.688.688 diagnósticos, e 2023, com 1.641.278.
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No total, são 1.937 mortos pela doença. Esta é a maior quantidade de óbitos confirmados desde o início da série histórica no país, em 2000. O número supera, inclusive, o recorde registrado em todo o ano de 2023 (1.094 mortes).
A maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.
São Paulo lidera o ranking de número de casos graves da doença (9.006), seguido por Minas Gerais (6.929) e Paraná (6.489).
A maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.
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Como combater a proliferação
- mantenha a caixa-d’água bem fechada;
- receba bem os agentes da saúde e os de endemias;
- amarre bem os sacos de lixo;
- coloque areia nos vasos de planta;
- guarde pneus em locais cobertos;
- limpe bem as calhas de casa; e
- não acumule sucata e entulho.
Sintomas
- febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
- dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal e pode se estender para os olhos;
- dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
- manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
- fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.
Tratamento
- hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
- uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
- repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
- acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado;
- evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (Aines) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, motino pelo qual é contraindicado na dengue.
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