Fortes chuvas têm impactado várias cidades gaúchas desde o início desta semana. Além das mortes reportadas, 60 pessoas permanecem desaparecidas. A Defesa Civil estima que aproximadamente 14,8 mil indivíduos estão deslocados, com 4.645 alojados em abrigos e 10.242 desalojados. No total, 154 dos 496 municípios do RS enfrentam algum tipo de problema, afetando cerca de 71,3 mil pessoas.
Nesta sexta-feira, (03), o Ministro das Cidades Jader Filho afirmou que “Esse é o novo normal” ao abordar os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul desde segunda-feira.
A Defesa Civil alertou sobre o risco de elevação das águas acima da cota de inundação em várias bacias hidrográficas do estado, levando o governo a decretar estado de calamidade.
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“Eu tenho dito que esse é o novo normal. A gente tem discutido isso nos fóruns globais. Seja na ONU Habitat ou na COP28, essa discussão tem sido feita em todos os países. Todo mundo tem discutido essa nova realidade”, disse o Ministro das Cidades.
O ministro enfatiza que a prioridade para lidar com situações como as do Rio Grande do Sul é adaptar e capacitar as cidades para enfrentar esses eventos.
“A gente precisa deixar as cidades preparadas para terem, vamos dizer assim, estrutura para poder enfrentar essa nova realidade. Nós precisamos entender que a política de prevenção não pode ser a política do vai e vem. Constrói [cidade], destrói e constrói [de novo]”. Enfatizou Jader Filho.
Até o momento, mais de 30 pessoas perderam a vida e outras 60 estão desaparecidas. Até a manhã de sexta-feira, 154 dos 496 municípios do estado relataram problemas. Mais de 14,8 mil pessoas foram deslocadas, com 4,6 mil em abrigos e outras 10 desalojadas, vivendo com familiares ou amigos, de acordo com informações da Defesa Civil.
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O governo do RS decretou estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal, permitindo que o estado solicite recursos federais para ações de Defesa Civil, incluindo assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
No Rio Guaíba, em Porto Alegre, o nível da água já ultrapassou os 3,6 metros e pode chegar a mais de 5 metros ainda esta semana, segundo informações da Sala de Situação do RS, marcando a maior cheia do Guaíba em mais de 80 anos.
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