A disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news, tem sido considerada um desserviço em qualquer contexto, uma vez que causa desinformação e danos pessoais e até coletivos.
É por conta disso que a Secretaria de Comunicação Social (Secom), da Presidência da República, solicitou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para que a Polícia Federal (PF) investigue a divulgação de fake news relacionados às ações dos governos federal, estadual e municipais sobre as enchentes que tem assolado a maioria das cidades do Rio Grande do Sul (RS).
O ofício encaminhado para a PF aponta uma lista de nomes de influenciadores digitais, de contas em redes sociais e postagens na internet que estão disseminando informações falsas sobre o trabalho de resgate de pessoas e sobre a recuperação dos estragos no RS. Segundo o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, são narrativas desinformativas e criminosas que causam impacto no aprofundamento da crise social vivida pela população gaúcha.
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Um trecho do ofício faz a seguinte descrição:
"Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB [Força Aérea Brasileira] não teria agilidade e que o Exército e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] estariam impedindo caminhões de auxílio. Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises".
Além da PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) e órgãos competentes serão acionados para ações judiciais de responsabilização dos culpados.
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