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JUSTIÇA

DNA inocenta homem que ficou 12 anos preso injustamente

Descubra como a análise de DNA libertou Carlos Edmilson da Silva após 12 anos de prisão por crimes que não cometeu. Leia mais sobre o impacto da tecnologia forense na justiça.

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Imagem ilustrativa da notícia DNA inocenta homem que ficou 12 anos preso injustamente camera Carlos Edmilson da Silva, que tinha 24 anos na época da prisão foi confundido com José Reginaldo dos Santos Neres, que hoje está preso por roubos. | Divulgação

Um homem negro que foi injustamente preso por 12 anos por dez estupros em São Paulo foi libertado pela Justiça nesta quinta-feira, 16. Após exames de DNA da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, foi descoberto que o verdadeiro estuprador era outra pessoa.

Carlos Edmilson da Silva, que tinha 24 anos na época da prisão, foi acusado de ser o responsável por pelo menos dez estupros entre 2010 e 2012. Ele sempre negou os crimes, mas foi reconhecido pelas vítimas por meio de fotos e pessoalmente na delegacia. Acabou sendo condenado a uma pena de 137 anos, 9 meses e 28 dias de prisão em regime fechado.

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No entanto, nesta quinta-feira, Carlos foi libertado da Penitenciária de Itaí como um homem livre e inocente. Agora, aos 36 anos, ele foi recebido pela mãe, Ana Maria da Silva, do lado de fora da prisão.

Carlos foi libertado da Penitenciária e  foi recebido pela mãe, Ana Maria da Silva
📷 Carlos foi libertado da Penitenciária e foi recebido pela mãe, Ana Maria da Silva |Divulgação

A advogada Flavia Rahal, fundadora do Innocence Project Brasil, foi procurada por um dos promotores envolvidos no caso em 2019. Rahal afirma que o reconhecimento de Carlos foi feito de forma induzida, com as vítimas sendo confrontadas com uma única foto do suspeito. Essa abordagem induziu as vítimas a acreditarem que Carlos era o culpado, mesmo sem terem clareza sobre o que realmente aconteceu.

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O verdadeiro culpado, identificado como José Reginaldo dos Santos Neres, também é um homem negro de 34 anos e está cumprindo pena por roubos. O material genético dele foi encontrado em cinco das dez vítimas.

A importância do DNA na identificação foi destacada por Ana Claudia Pacheco, diretora do Núcleo de Biologia e Bioquímica do Instituto de Criminalística. Além de indicar a culpa, a análise de DNA também pode ser usada para inocentar pessoas falsamente acusadas.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que tomará medidas cabíveis caso sejam encontradas irregularidades na investigação e que realiza suas atividades dentro da lei, com investigações minuciosas. A Polícia Civil está ciente da decisão judicial e analisará todos os fatos, abrindo um procedimento apuratório caso seja constatada qualquer irregularidade no indiciamento do homem mencionado.

"A Polícia Civil está ciente da decisão judicial e analisa todos os fatos. Constatada qualquer irregularidade na investigação que resultou no indiciamento do homem mencionado pela reportagem, as medidas cabíveis serão tomadas, inclusive com abertura de procedimento apuratório junto à Corregedoria. A Instituição destaca que exerce suas atividades dentro da lei, de forma rigorosa, imparcial, e preza por apurações minuciosas", diz a nota completa.

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