Com a situação de calamidade no Rio Grande do Sul, o Governo disponibilizará casas emergenciais provisórias para famílias desabrigadas.
Cada residência terá 18,9 m², com capacidade para até cinco pessoas. Todas as unidades também contarão com placa solar com capacidade para iluminação e para carregar eletroportáteis.
As unidades temporárias terão 2,83 m de altura, 5,68 m de comprimento e 3,32 m de largura. Nelas haverá quatro janelas de ar e porta com fechadura. Por dentro, haverá uma cortina que poderá ser utilizada para dividir o espaço em dois ambientes.
O piso será de lona, que poderá ser removível e lavável. Elas serão armadas ao ar livre, mas os serviços comunitários como cozinha e refeitório estarão em um galpão coberto.
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O modelo de residência já é utilizado em Roraima, para refugiados venezuelanos.
A montagem das residências é relativamente simples, e pode ser feita em aproximadamente seis horas. As residências são feitas de painéis de plástico.
As unidades serão instaladas nos municípios de Porto Alegre e Canoas, em cinco Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs) com capacidade para até 3.700 famílias. Atualmente, 67,3 mil pessoas estão em abrigos no estado.
“Os CHAs são uma alternativa transitória e mais digna para os gaúchos que estão em abrigos provisórios aguardando as moradias definitivas anunciadas pelo governo federal“, afirmou o vice-governador e coordenador do gabinete de crise, Gabriel Souza, durante a formalização dos centros na quinta-feira (6).
Poderão ficar nos locais pessoas que perderam as casas e estão em abrigos provisórios. A seleção será realizada pelas prefeituras locais. Também caberá ao poder público municipal o fornecimento de água, saneamento e energia elétrica.
Ainda não há uma previsão para quando os CHAs estarão funcionando, mas isto deve acontecer 20 dias após contratação da empresa que executará este serviço.
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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) é que vai prover a instaladora dos centros.
Os centros devem ter ambientes para crianças, animais de estimação, cozinha, lavanderia, fraldário e lactário, espaço para assistência médica e social, além de banheiros, segundo o governo do rio Grande do Sul.
Boa parte destes serviços ficarão instalados em um galpão no mesmo terreno das unidades habitacionais.
A gestão dos espaços será da Organização Internacional para as Migrações (OIM) que também fará a limpeza, cuidará das atividades de integração e alimentação.
Além das residências temporárias, famílias em situação de pobreza extrema deverão receber R$ 400 por mês em auxílios, além de um auxílio reforma.
Atualmente, o governo estadual contabiliza 845 abrigos onde estão 67,3 mil pessoas. Para atender a demanda, além das casas temporárias serão concedidos o aluguel social no valor de R$ 400 por mês para famílias em pobreza extrema e um auxílio reforma.
O governo também considera que algumas famílias voltarão para as respectivas residências e outras poderão migrar para outras localidades.
Outras casas provisórias também foram anunciadas nesta sexta-feira (7). São estruturas de construção modular em chassi metálico. Elas têm 27 m² e serão 500, distribuídas nas localidades: Eldorado do Sul (250), Região Metropolitana (100) e Vale do Taquari (150).
Estas moradias terão 1 dormitório, sala com cozinha conjugadas e banheiro, além de mobiliário planejado e eletrodomésticos. Para a instalação delas, é necessário um terreno de 10 x 6m.
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