O transporte de animais por meio de cargas aéreas não é uma prática louvável, pois representa um grande risco que pode resultar na perda da vida do animal de estimação. Além de ser prejudicial à saúde do pet, essa situação pode causar traumas e até mesmo fazê-lo se perder durante a viagem.
Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo concluiu que o cão Joca sofreu um choque cardiogênico, que é a incapacidade do coração de bombear sangue para os órgãos, como resultado do estresse e do calor aos quais foi submetido.
O Golden Retriever de cinco anos faleceu no dia 22 de abril durante o transporte aéreo realizado pela companhia Gol no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
O animal deveria ser enviado para Mato Grosso, onde seu tutor o aguardava. No entanto, houve um erro por parte da empresa e ele acabou sendo levado para o Ceará. Posteriormente, ele foi trazido de volta para São Paulo. Como resultado, o trajeto, que deveria durar até 2 horas e 30 minutos, acabou levando cerca de 8 horas.
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De acordo com o laudo oficial solicitado pela Polícia Civil, o choque cardiogênico foi causado pela hipertermia que Joca sofreu, o que resultou em parada cardiorrespiratória. O documento afirma que a falência cardíaca foi causada pela desidratação.
O caso gerou revolta em todo o Brasil, principalmente por parte de tutores de cães que exigem medidas mais rigorosas das companhias aéreas, além de segurança e um tratamento adequado aos animais de animais durante as viagens.
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