Enfraquecimento da unha original, infecções e reações alérgicas, são alguns dos problemas que os procedimentos de alongamento, como as unhas de gel, têm causado em algumas mulheres.
Apesar da praticidade e atenderem à pressão estética por mãos sempre bem cuidadas, especialistas alertam que esses tratamentos podem causar danos à saúde das unhas naturais, especialmente quando os cuidados necessários são negligenciados.
Por tanto, conhecer os cuidados indicados e as contraindicações é essencial para quem deseja evitar complicações futuras.
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Perigos e prevenção
Segundo a dermatologista Mario Cezar Pires, do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), as unhas de gel podem ser prejudiciais por diversos motivos.
A profissional explica que a colonização bacteriana é maior nas unhas artificiais, o que eleva o risco de infecções e compromete a higiene. “Além disso, o processo pode causar microtraumas que enfraquecem a unha natural, aumentando a ocorrência de micoses e alergias aos componentes usados”, explica.
Além do mais, existe um questionamento científico acerca da ligação entre o uso da luz ultravioleta para secagem das unhas de gel e o risco de câncer de pele. No entanto, estudos futuros poderão esclarecer melhor essa dúvida.
A outra orientação muito importante, de acordo com a dermatologista Silvia Quaggio, é a necessidade de o procedimento ser realizado por profissionais qualificados.
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Cutículas e esmaltação
Você sabia que o hábito de retirar a cutícula pode ser prejudicial para o enfraquecimento das unhas? Especialistas advertem sobre o uso em excesso dessa camada. “A cutícula é a última camada de proteção. Ao retirá-la, a unha tende a ficar mais frágil e quebradiça”, esclarece Pires.
Para pessoas com unhas frágeis, o ideal é suavizar a cutícula sem removê-la, usando técnicas simples como amolecer a pele durante o banho e empurrá-la delicadamente.
Quanto à frequência da esmaltação, os especialistas concordam que o uso contínuo pode levar ao enfraquecimento da unha, especialmente quando não há intervalos para a unha natural “respirar”.
Quando evitar?
O especialista alerta que pessoas com diabetes, hipotireoidismo, anemia e imunossupressão devem evitar alongamentos devido ao maior risco de infecções. Além disso, quem tem histórico de alergias, como indivíduos atópicos, devem ser cautelosos.
Por fim, para quem busca uma solução sem riscos, os médicos recomendam optar por procedimentos menos invasivos e procurar sempre profissionais bem capacitados. “O ideal é realizar a manutenção a cada 15 a 20 dias e variar a cor dos esmaltes para evitar pigmentações indesejadas”, conclui Quaggio.
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