Mário Jorge Lobo Zagallo, lendário ex-jogador e ex-técnico da Seleção Brasileira, faleceu aos 92 anos em janeiro deste ano. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, decorrente do agravamento de várias comorbidades pré-existentes.
Em abril, poucos meses após o falecimento de Zagallo, uma ex-cuidadora do ídolo entrou com um processo no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, exigindo uma indenização de R$ 190 mil da família. A cuidadora alega ter sido submetida a um "ambiente de trabalho hostil e humilhante" enquanto cuidava do tetracampeão. O processo corre em segredo de Justiça, mas foi acessado pelo colunista Diego Garcia, do portal UOL.
Segundo informações reveladas no processo, a ex-funcionária já havia anteriormente concordado com o valor de R$ 190 mil, caso fosse firmado um acordo entre as partes. No entanto, a família de Zagallo propôs o pagamento de apenas R$ 18 mil, oferta que foi recusada.
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A cuidadora descreveu as condições de trabalho como humilhantes, afirmando que os familiares de Zagallo exigiam que ela trabalhasse o dia todo, com pouco tempo de descanso, nem mesmo para se alimentar adequadamente. Ela relatou ainda que dormia em um colchão no quarto de Zagallo, sendo constantemente acordada durante a noite para ajudar a ir ao banheiro.
Acusações de assédio moral contra o filho de Zagallo
Além das condições de trabalho, a ex-funcionária acusa o filho mais novo de Zagallo, Mário César, de assédio moral. Ela afirma ter sido tratada de forma "ríspida e ofensiva" por ele durante o período em que trabalhou na casa da família.
Até o momento, Mário César, o caçula de Zagallo, não se pronunciou sobre as acusações feitas pela ex-cuidadora.
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