Beber álcool com os amigos após o expediente ou até mesmo diariamente pode ser um hábito mais prejudicial à saúde do que se acreditava.
Não é apenas o fígado que “sofre” com os efeitos nocivos do álcool. Quem costuma sair para beber todos os fins de semana deve saber que o cérebro é o maior prejudicado nessa história.
Quem afirma isso é a nutricionista Daniela Sabino. Em uma postagem no Instagram, ela explica que o álcool gera toxidade até ser completamente eliminado do organismo. “Ele demora 72 horas para ser metabolizado”, alega.
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“Repare que você ingere álcool no final de semana e chega na segunda-feira com sintomas melancólicos, depressivos e irritadiços, sem foco, mais impulsivo e desmotivado. Isso dura até quarta-feira. O grande problema é que muitas pessoas correlacionam esses estados emocionais à rotina de trabalho e à falta de propósito de vida, porque chega na quinta e elas bebem de novo”, declara a especialista.
Segundo Daniela, a bebida produz excesso de glutamato e de dopamina, o que faz com que o sistema nervoso fique “um pouco desorientado”. A melhor solução, é claro, é reduzir o consumo e a frequência da ingestão de álcool, mas se isso não for possível, existem estratégias que podem ajudar a diminuir os efeitos colaterais e proteger mais o cérebro.
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É o caso da vitamina B1, também conhecida como tiamina. De acordo com a profissional, a substância é indicada para reduzir o processo de inflamação no cérebro. A recomendação é de entre 100 e 250 miligramas por semana. “Doses de tratamento para bebedores crônicos ou dependentes, podem chegar até 1.000 mg e ser usado via venosa, nesse caso busque auxílio médico”, destaca.
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