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MEIO AMBIENTE

Organizações fazem manifestação contra mudanças climáticas

A manifestação sairá da escadinha do Porto do Cais e seguirá até a Praça da República

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Imagem ilustrativa da notícia Organizações fazem manifestação contra mudanças climáticas camera Mudanças climáticas no Brasil | Reprodução

Neste domingo (29), diversas organizações da sociedade civil se reunirão para uma manifestação por Justiça Climática. Com a concentração marcada para às 9h na Escadinha do Porto do Cais, no bairro da Campina, os manifestantes seguirão em caminhada até a Praça da República.

O objetivo é pressionar por ações imediatas e concretas que enfrentem os eventos climáticos extremos e preservem o meio ambiente. O estudante de engenharia ambiental Paulo Nobre, de 20 anos, coordenador do ato, enfatiza a urgência da mobilização, especialmente por se tratar de um período que mantém a aproximação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, que ocorrerá no próximo ano em Belém. “No Brasil, outras mobilizações já estão sendo feitas contra as ‘nuvens de fumaça’. Em Belém, por exemplo, ou chove muito ou está muito seco; e uma das consequências quando chove é que, se for observar 80% dos atingidos com [alagamentos] é a periferia. Precisamos de ações imediatas”, pontua.

Outro destaque da manifestação será o conceito de “Artevismo”, que une arte e ativismo, reforçando a ideia de que a luta pela justiça climática vai além das palavras e se expressa também pela cultura e criatividade. Grupos de carimbó e capoeira, por exemplo, estão confirmados.

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De acordo com Nobre, mais de 56 organizações estão envolvidas na organização do ato, incluindo o grupo de Voluntários Greenpeace Belém e o grupo socioambiental Muiraquitã, além da Rede Crias do Umari, que tem atuação em Marituba. A expectativa é reunir cerca de 300 participantes.

As reivindicações centrais da manifestação incluem ações imediatas de combate às queimadas e ao desmatamento, além de uma maior fiscalização sobre crimes ambientais e a destinação de recursos para a preservação. “Precisamos que os poderes públicos ouçam as organizações que estão nas bases, aquelas que não dependem de grandes articulações políticas, mas que estão fazendo um trabalho real. Queremos a atenção para que uma conversa e negociar, apesar do meio ambiente não ser negociável”, afirma.

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O apelo para a conscientização sobre a sustentabilidade é reforçado pela recomendação de que os participantes levem cartazes com mensagens em defesa da Amazônia, além de materiais reutilizáveis para evitar o uso de descartáveis, como garrafas de água para uso pessoal. Para os interessados em se engajar na causa, as organizações participantes estarão à disposição durante o evento para fornecer informações sobre como se envolver e continuar a luta por Justiça Climática após a manifestação.

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