Com a seca que assola todo o país e o déficit energético causado por ela, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou, em setembro, o retorno do horário de verão no país. Essa ideia é avaliada pelo Governo Federal.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, o Ministério de Minas e Energia do Governo Federal pretende fazer uma definição sobre o retorno do horário de verão nesta semana (7-13 de out).
Se retomado de fato, o horário de verão deve começar no primeiro domingo de novembro, ainda em 2024, e ir até o terceiro domingo de fevereiro de 2025. Ele foi adotado pela primeira vez em 1931, por Getúlio Vargas, e revogado pela última vez em 2019, por Jair Bolsonaro.
Mudanças climáticas e o horário de verão
O debate sobre retorno ou não do horário de verão é baseado na pior seca da história do Brasil desde o início do registro pelo Cemadem (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
No entanto, alguns setores, como o da aviação, são contra o retorno do horário de verão neste ano, argumentando que é necessário debater o assunto com o setor com meses de antecedência, por conta da venda de passagens.
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Como funciona o horário de verão no Brasil?
O horário de verão adianta o relógio em uma hora, em algumas regiões do país. Com isso, ele garante certa economia de energia no período, já que os moradores de locais que adotam o horário de verão "ganham" uma hora de sol no dia, que pode diminuir o gasto de energia.
No entanto, a economia de energia nos últimos anos de adoção do horário de verão diminuíram, o que levou o governo a suspender a medida em 2019.
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