A crise de energia elétrica provocada por um apagão que afetou centenas de milhares de moradores em São Paulo ainda ganha novos contornos, mesmo diante dos esforços da concessionária de energia Enel em solucionar o problema.
Em meio ao caos instaurado pelo apagão, prints de conversas no aplicativo de mensagens WhatsApp e aúdios que circulam nas redes sociais dão conta de que um grupo de funcionários da Enel estaria cobrando valores em dinheiro para, supostamente, acelerar o processo de religamento da rede elétrica na região.
CONTEÚDO RELACIONADO:
- Imagens de satélite mostram antes e depois de apagão em SP
- SP tem 1,35 milhão sem luz e revive pesadelo de apagão
“Turma tô com o pessoal da Enel. Cafezinho para ligar agora 500 (reais). Quem quer ajudar? Para ligar agora...", dizia uma mensagem em um grupo de moradores do bairro do Socorro, situado na Zona Sul de São Paulo.
Os alvos dos supostos funcionários da Enel seriam moradores de condomínios do bairro. Segundo o programa "Brasil Urgente", da Band, que ouviu moradores da região, muitas pessoas desesperadas para que a energia fosse religada efetuaram os pagamentos.
- Quer mais notícias do Brasil? Acesse nosso canal no WhatsApp!
Casos similares teriam ocorrido em São Bernardo do Campo, na Grande SP. Por lá, após o pagamento da propina aos funcionários da Enel, a energia foi religada depois de quase 48h de interrupção.
Até o momento, a empresa não se manifestou sobre o ocorrido.
APAGÃO EM SÃO PAULO
O apagão que afetou a capital paulista e municípios vizinhos teve início após fortes temporais afetarem a região na última sexta-feira (11).
Ao menos sete pessoas morreram e as fortes rajadas de vento destelharam casas, derrubaram árvores e danificaram a rede elétrica, comprometendo o fornecimento de energia, que ainda não foi totalmente restabelecido.
Segundo a própria Enel, mais de 100 mil pessoas ainda seguem sem energia nesta quarta-feira (16) e há previsão de mais temporais para os próximos dias.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar