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RACISMO

Psicóloga é presa após chamar técnico de macaco

Uma mulher foi presa em GO após chamar técnico de futebol de macaco durante campeonato infantil. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Imagem ilustrativa da notícia Psicóloga é presa após chamar técnico de macaco camera Ela foi presa por racismo | Divulgação/PCGO

No ano de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou lei que passou a tipificar como racismo o crime de injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão. Mesmo com a lei, ainda há pessoas que cometem esse tipo de injúria.

Neste sábado (02), houve o registro de mais um caso de racismo, onde uma psicóloga foi presa em flagrante, por cometer ato racista durante um campeonato de futebol infantil, na capital goiana. O caso está sendo investigado.

A psicóloga é mãe de um dos alunos que participava do torneio infantil. Segundo a Polícia Civil da região, ela se posicionou atrás de um dos gol e em determinado momento, chamou o técnico de um dos times de “macaco” e ainda fez gestos que simulavam os movimentos de um primata.

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O delegado da Central de Flagrantes, Humberto Teófilo, explicou o que aconteceu. “O filho dela participava de um campeonato de futebol infantil, ela ficou atrás do gol e chamando o técnico do time adversário de macaco no meio de várias pessoas, no meio de várias crianças. Não satisfeita, ela fazia encenações, dizendo que a vítima, que o técnico de futebol era macaco. Ao se explicar num vídeo, ela tenta falar que ele se parecia um macaco piorando cada vez mais a situação”, disse.

Presa em casa

Conformo o delegado, ainda no campeonato testemunhas acionaram a Polícia Militar (PMGO), mas a mulher fugiu do local. Foi então, que os policiais civis foram à casa da psicóloga, no setor Marista, localizado em região nobre da cidade, onde a prenderam em flagrante. Ele passará por audiência de custódia no domingo (3), pois não coube arbitramento de fiança.

“Inadmissível essa conduta, uma pessoa que sabe das consequências do ato. Isso independe de classe social, ela foi dormir na ‘cheirosinha’ [cela] do mesmo jeito, praticou o crime de racismo”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Teófilo, o esposo da suspeita disse que a mulher foi vítima de perseguição e inveja porque “eles eram bem sucedidos e por ela ser bonita”. A identidade da mulher não foi revelada.

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