Na Baixa Grande do Ribeirão, no Piauí, um funcionário de uma empresa confessou ter desviado, aproximadamente, R$ 500 mil. O valor teria sido utilizado em apostas no Jogo do Tigrinho, uma plataforma de jogos de azar.
As autoridades, em investigação conduzida pela Polícia Civil, apuraram o caso como furto qualificado e associação criminosa, pois o funcionário revelou ter atuado com o apoio de outros envolvidos, cujos nomes foram fornecidos em depoimento.
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Segundo o delegado Marcos Halan, a denúncia foi formalizada pela empresa ao descobrir o desfalque. Dias após o início da investigação e das auditorias internas, o suspeito decidiu se apresentar espontaneamente à polícia.
O valor inicialmente previsto foi de R$ 500 mil, mas indícios apontam que o desvio chega a R$ 600 mil.
O funcionário contratado teve grandes despesas no Jogo do Tigrinho, incluindo depósitos de até R$ 140 mil em um só dia. A polícia ainda ouvirá outras pessoas envolvidas no acusado.
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A família do funcionário, que está em processo de venda de um imóvel, já se comprometeu a ressarcir parte do valor desviado, e cerca de R$ 200 mil já foram devolvidos.
O caso será encaminhado à Justiça, e o delegado alertou sobre os impactos negativos dos jogos de azar na sociedade, diminuindo que o vício em apostas se tornou uma questão de saúde pública.
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