No início deste ano, diversos influencers e artistas divulgaram imagens e informações que citavam um suposto aumento da violência e da exploração infantil na Ilha do Marajó, arquipélago localizado no Pará.
Segundo o governo, tal informação seria falsa, havendo inclusive a divulgação de vídeos gravados em outros países e divulgados como se fossem no Brasil. Na ocasião, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que o órgão iria investigar se "redes de desinformação" atuaram para espalhar informações falsas sobre a situação.
Apesar de ter sido amplamente desmentida pelas autoridades, essa e outras fake news foram massivamente replicadas em grupos de extrema direita no WhatsApp.
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O suspeito de ser o autor das explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na quarta-feira (13), publicou diversas mensagens em suas redes sociais, entre elas, um pedido de ajuda ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Donald Trump se você ama e respeita as crianças, acelera a operação storm. Manda o FBI aqui para ilha de Marajó", escreveu Francisco Wanderley Luiz.
A citação a uma suposta "Operação Storm" é uma referência a uma teoria conspiratória difundida entre eleitores de extrema-direita que mistura tráfico de órgãos, terrorismo e espionagem. Além disso, cita o envolvimento do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro e de um suposto grupo Iluminati, além de Cuba.
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Na mesma publicação Tiu França afirma que no Brasil não há Justiça e afirma que há uma Gestapo e S.S. - forças policiais alemão da época de Adolf Hitler - e que a polícia só serve para "prender velhinhas inocentes", fazendo referência aos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, onde diversas pessoas foram presas pelas invasões e destruições nos prédios dos Três Poderes.
Veja a mensagem:
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